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terça-feira, 5 de abril de 2011

Estudo da Carta aos Gálatas

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de tôda consolação!  2º Cor. 1:3 

Nesta Carta aos Gálatas, Paulo faz menção de como os novos convertidos se descuidam da mensagem que receberam e a de que abraçaram e os levou ao novo nascimento, e que com tanta firmeza professaram e confessaram a Jesus Cristo o Senhor e Salvador.
Paulo fala como se eles estivessem sidos enfeitiçados por alguem ou alguma coisa. O maligno perturba a igreja de todas as formas possíveis e inimagináveis, tanto por levá-los ao erro como por levá-los a cometerem maldade. Induz ao erro os cristãos a ponto de pecar e quando não consegue este intuito, os engana com falsa doutrina.

As mensagens que ouvimos das pessoas, devem ser testadas por nós de várias formas, tais como os bereanos faziam, que é ir a Palavra e pesquisar na língua-fonte para ver se realmente é isto mesmo que se está falando.

Ver a coerência com o todo do evangelho pregado. Paulo cita que falsos mestres chamados judaizantes, atacavam a autoridade de Paulo e contra o evangelho de Jesus que era pregado. Negavam o evangelho da justificação pela graça, só por meio da fé, e insistiam que era preciso mais, dos preceitos humanos pregado pelos judaizantes, que era as práticas de lavagem com água, restrição a alimentos, dia sabático e circuncisão.

Hoje em dia, ainda a igreja continua com os mesmos problemas, permitindo e tolerando, pensando que isto é  ser "amável", e não enchergando a astúcia do inimigo ao adentrar no corpo da igreja coisas como estas.

Não devemos defender o enfoque minimalista, equiparando a lista de doutrinas essenciais e secundárias aquelas cobertas pelo Credo dos Apóstolos, a linha de separação fica confusa e difícil.

A Escritura sugere que o evangelho e não credos do século III, é o melhor para determinar os verdadeiros pontos essenciais do cristianismo. (1º Cor. 15:3 )  O contrário a isso é desvio das verdades do evangelho, e interpretações errôneas do evangelho ou a adaptações para que este se encaixe nas preferências de uma sub-cultura particular, e o resultado inevitável será uma religião de obras e um sistema farisaico.

Jesus nunca usou um tipo de amabilidade, que os evangélicos contemporâneos insistem que são necessários antes de advertir a outros sobre os perigos do erro de um falso mestre.

Precisamos prestar muita atenção no modo como Jesus tratou aos falsos mestres, o que Ele pensava do erro religioso, como defendeu a Verdade, a quem elogiou e a quem condenou e o pouco que Ele encaixou no estereótipo de "agradável" que com tanta freqüência se impõem na atualidade.

Devemos estudar com muita atenção  o dito por Jesus em João 8:31-32 e o que o apóstolo João escreveu em 1º João 2:20:21.

O movimento evangélico sempre foi conhecido por duas convicções teológicas não negociáveis:

Compromisso com a fidelidade e autoridade das Escrituras (como Palavra de Deus revelada, e não como produto da imaginação humana, de sua experiência, intuição ou ingenuidade.) 2º Pedro 1:21
 Forte crença que o evangelho apresenta o único caminho possível de salvação do pecado e do juízo (mediante a graça redentora pela fé no Senhor Jesus Cristo, consumador da obra ). Efésios 1: 1-10

Hoje em dia o que nos vemos são declarações formais de postura evangélica vagas e vazias de verdadeiras convicções em que nada parecem estar seguros. Mas, defendem valores elegantes, como a diversidade, tolerância, simpatia e liberdade acadêmica que tem fascinado a verdade bíblica na hierarquia evangélica de virtudes. Os evangélicos de hoje estão realmente atrapalhados nas águas revoltas da opinião pós moderna.

A "cortesia" sempre nos obriga a estar em desacordo "amigável" e a evitar a todo custo qualquer indício de combatividade, e assim acabamos nos relacionando com idéias que são não evangélicas ou anti-cristã.
As novas regras humanas, novos preceitos, existe sempre numa conversação amigável, a liberalidade ideológica, a transparência não crítica e a tranqüilidade ecumênica.

A prova de autenticidade de alguem no novo clima evangélico é se pode dar as boas vindas ao heterodoxo e o tom "amigável", sem nunca marginalizar, descartar ou repudiar totalmente a opinião de outra pessoa acerca de Deus.
Esse enfoque é considerado nos novos evangélicos, no pos-modernismo, como o máximo da humildade e entrar em conflito seriamente por qualquer ponto de vista em particular se descarta como arrogante, pouca visão especialmente se está lutando por princípios evangélicos históricos, pela verdade, doutrinas essenciais ao cristianismo.

A guerra espiritual que cada cristão está imerso é um conflito entre a verdade e o erro, e não em uma competição entre boas obras e obras más.

Assim, ser capaz de distinguir entre a Sã Doutrina e o erro deveria ser uma das maiores prioridades para todo o cristão.

Vamos estudar com mais afinco a Sã Doutrina a ponto de não haver dúvidas e tropeços teológicos e ideológicos na caminhada.